Redução de impostos sobre equipamentos fotovoltaicos importados terá efeito positivo para o mercado, avalia WEG

Por Ricardo Casarin

A decisão do governo federal de zerar impostos de importação para equipamentos de energia solar fotovoltaica até o final de 2021 deverá ser positiva para o mercado, avaliou o gerente de relação com investidores da WEG, André Salgueiro. O executivo acredita que a iniciativa poderá ter um efeito benéfico de fomentar o setor no Brasil.

“De forma geral, tende a ser positivo para o mercado, porque vai abaixar o custo dos equipamentos importados, principalmente dos painéis solares. Acho a iniciativa importante e tende a fomentar o mercado ao longo do período em que a redução de impostos vigorar”, afirmou Salgueiro, durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre da companhia.

Ele expressou que a medida não irá impactar diretamente nos itens manufaturados pela WEG no Brasil. “Esse é um processo que normalmente é aplicado para produtos e equipamentos não fabricados no país, então não deve ter interferência sobre aquilo que nós produzimos.”

Salgueiro afirmou que o negócio em geração solar distribuída (GD) da empresa sofreu impactos de curto prazo com a pandemia de COVID-19, mas a tendência é de retomada. “É um negócio que vem evoluindo nos últimos anos, mas por ser de ciclo curto acabou sentindo um pouco os efeitos da pandemia. No primeiro momento, no mês de abril, existiu até restrições para que os integradores realizassem instalações, então houve uma redução significativa.”

  • Para o gerente de relação com investidores da empresa, André Salgueiro, medida deve fomentar o setor de energia solar no Brasil.

“A partir de maio e junho, vimos uma retomada, mas ainda assim, é um segmento que está rodando abaixo do período pré-crise. De qualquer forma, é um mercado que tem boas perspectivas de médio e longo prazo e acreditamos que através de nosso modelo de negócios teremos a oportunidade de aproveitar a retomada que vai acontecer. A dúvida é apenas em que velocidade essa recuperação vai se dar”, assinalou o executivo.

Em relação aos projetos de geração solar centralizada, Salgueiro ressaltou que a maior parte dos empreendimentos dos leilões de 2018 e 2019 ainda não definiram seus fornecedores. “Tem muita oportunidade nesse mercado. Mas o fato é que, por conta de fatores como câmbio e a redução de consumo de energia durante a quarentena, não há tanto incentivo para antecipar esses projetos para vender no mercado livre.”

“A tendência é ter uma espera maior e que os projetos sejam concluídos mais próximos ao prazo regulatório, ao longo dos próximos anos. As perspectivas continuam boas no médio e curto prazo, com alguns impactos no curto prazo por conta da crise e da pandemia”, concluiu.

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A WEG reportou performance positiva em geração solar distribuída (GD) no segundo trimestre de 2020 em relação ao igual período do ano passado. A companhia apontou que o negócio sofreu queda de demanda no Brasil na comparação com os primeiros três meses do ano, em função dos impactos da pandemia de COVID-19.

A companhia assinalou que a área de geração, transmissão e distribuição (GTD) foi o segmento de maior destaque no trimestre, com grande parte das receitas ligadas à equipamentos de ciclo longo, principalmente em transformadores e subestações entregues para projetos importantes ligados aos leilões realizados nos últimos anos.

A empresa atua no fornecimento de soluções em energia fotovoltaica para o mercado nacional, incluindo módulos, inversores, transformadores, cubículos e subestações, além de toda a engenharia de integração e software aplicativo, seja para usinas, indústrias, comércios ou residências.

Fonte da Publicação: PortalSolar

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