Produtores rurais adotam energia fotovoltaica para reduzir custos

Como alternativa para reduzir custos, dez produtores rurais do Lago Oeste, em Brasília, estão em processo de implantação de energia fotovoltaica em suas propriedades com a orientação da Emater – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal. O sistema também é uma forma de solucionar problemas de falta de energia elétrica em locais mais isolados.

Segundo Tupac Borges Petrillo, especialista de políticas públicas em Meio Ambiente da diretoria-executiva da empresa, a Emater-DF faz uma avaliação para o produtor e, dependendo da quantidade de energia gasta na propriedade, dizemos se é viável ou não a instalação. “Quando se gasta mais de R$ 500 por mês na fatura, por exemplo, vale a pena pensar na energia fotovoltaica”, destaca.

  • Emater – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal auxilia na implementação e financiamento do projeto.

O custo de implantação do sistema de energia fotovoltaica, segundo Petrillo pode variar de R$ 18 mil a R$ 60 mil, dependendo de cada modelagem e das necessidades do produtor. “O retorno desse investimento chega, em média, com cinco anos de uso do sistema. Assim a economia de energia permanecerá 25 anos, tempo médio de vida útil do sistema”, explica.

A Emater-DF também auxilia na elaboração do projeto de crédito para aquisição do FDR – Fundo de Desenvolvimento Rural que é uma boa alternativa de financiamento de projetos no DF. A taxa de juros anual de financiamento para a compra de maquinário por meio do FDR, por exemplo gira em torno de 2,25% ao ano, se as parcelas forem pagas em dia. Pelo fundo, é possível financiar até R$ 150 mil, que podem ser pagos em dez anos.

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Segundo Petrillo, em 2019, foram aprovados oito financiamentos para esse tipo de investimento. “Uma exigência para a aprovação do FDR é que o projeto seja aprovado pela Câmara Técnica”, orienta o diretor da Unidade de Gestão de Fundo da Seagri, Edson Rohden.

O sistema para geração de energia elétrica a partir da radiação solar é formado basicamente por placas fotovoltaicas e por um inversor. A partir do momento em que a energia elétrica é produzida nos painéis, é armazenada em baterias (off-grid) ou injetada diretamente na rede elétrica convencional (on-grid).

Esta última gera crédito e abatimento na conta junto à CEB. Caso seja produzida energia excedente, os créditos podem ser utilizados em outro imóvel que o produtor tenha cadastrado na Companhia Energética de Brasília (CEB), e o prazo para uso do crédito é de seis meses.

Fonte da Publicação: Portal Solar

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